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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Missão 10 - Antes que Tudo Acabe!

May, Clarisse, Courtney e Brendan tinham que sair dali o quanto antes. Toda a gruta estava desabando por conta  da explosão, e era melhor correrem antes de morrerem afogados.
— Rápido, temos que achar algum submarino ou coisa assim! — Courtney diz, enquanto corre ao lado de seus companheiros pelos corredores do quartel general.
De repente, May para, fazendo todos os outros também pararem.
— O que deu em você, garota?
— M-meus Pokémon! Não posso ir embora sem eles! 
— May, por favor, nós temos de ir embora. — Clarisse diz, apressada assim como os outros ali.
— Vocês duas, vão procurar algum jeito de sairmos daqui, trajes ou algo assim. Eu e Rubi vamos atrás deles. — Brendan fala.
As duas concordam e continuam a correr pelos corredores, enquanto os amigos separados voltam pelo caminho. 
— É muito legal o que você está fazendo. Obrigada. — May agradece.
— Eu penso como você deve gostar de seus Pokémon, então vamos procurar alguma espécie de depósito ou algo assim.
Depois de procurarem por várias salas, os dois chegam até um espaço cheio de prateleiras, todas repletas de Pokéball. Os dois começam a abrir todos os objetos, à procura de Thanos e ChouChou, que tinham sido pegos pela Team Aqua. Depois de muito lançar e retornar vários monstrinhos, os dois finalmente encontram pelo que procuravam.
— Valeu mesmo, Brendan! Eu não teria encontrado eles sem você. — a garota fala, abraçando seu amigo. Depois, retorna seus Pokémon.
— Não foi nada... Mas, bem, temos de encontrar aquelas duas agora.
— Certo, vamos! — May concorda, e os dois partem pelo caminho que tinham voltado.
Um jato de água invade uma parte do corredor por onde caminhavam, os fazendo correr mais e mais. 
— Espere aí, tive uma ideia! ChouChou, saia!
~Chin! — o peixinho elétrico é lançado de uma Pokéball.
— Ok, amiguinho, faça uma barreira de gelo! — a treinadora  diz, apontando para a direção de onde a forte rajada de água vinha em sua direção e à direção de Brendan.
— Muito bem, volte! — ela retorna seu Pokémon, depois dele fazer uma espécie de parede de gelo. — Isso irá nos ajudar por um tempo. Agora vamos, temos de correr!
Os dois continuam sua correria, até esbarrarem com Clarisse e Courtney.
— E aí, achou seus bichos?! — a Administradora Magma pergunta.
— Sim, estavam num depósito e-- — May começa a falar, porém é interrompida.
— Ótimo, ótimo, agora como vamos sair daqui?! — a mulher se desespera.
O lugar é destruído por uma onda de água, que o faz desabar por completo, com os quatro jovens ali dentro, destruindo esperanças de sobrevivência.
Naquele semana, todo o continente estava parado. As pessoas procuravam um abrigo seguro, enquanto policiais e militares faziam um trabalho de salvamento, orientando a população e as resguardando. Mas o pior ainda estava por vir...os vulcões das muitas ilhas da região soltavam uma fumaça espessa, quase entrando em erupção, já a chuva forte estava à ponto de inundar cidades. Enquanto isso, na cidade de Petalburg, acima de onde os garotos estavam, a maioria da população da cidade, inclusive os turistas como Wally e Birch, se reuniam no auditório onde aconteceria a convenção para assistirem as notícias num grande telão.
— ''Como podem ver, Hoenn está sendo destruída pelos vários fenômenos naturais que se concentram em diferentes pontos da região. Ah, acabamos de receber uma notícia assustadoramente terrível! Um tsunami de grandes proporções poderá atingir a faixa sul do continente, onde aconteceria essa semana uma grande exposição de ciências.'' — Depois do aviso da jornalista, todos ali começam a se apavorar, gritando sem parar.
— Pessoal, se acalmem! — O Professor Birch vai até o palco e tenta acalmar os presentes, os fazendo parar de euforia. — Nós temos que manter a calma e irmos embora daqui antes que o Tsunami chegue! Quem tiver Pokémon que podem correr ou voar ou algum transporte, partam neles e se salvem!

O líder de Petalburg estava fora, na cidade de Mossdeep, onde, antes dos fenômenos naturais se alastrarem, estava acontecendo a cerimônia de entrega dos ginásio da cidade para dois irmãos que tinham conquistado o cargo juntos. O que acontece é que Norman os havia treinado, e se sentia orgulhoso de ter feito os dois chegarem até esse nível.
— Sensei Norman, acho que devemos lhe levar à biblioteca da cidade... muitos registros contidos lá podem explicar o que está acontecendo à nossa amada região. — Explica a garota da dupla de gêmeos, observando o caos em sua cidade.
— Então vamos lá, o mais rápido possível. — O homem de cara rabugenta e cabelo curto acompanha os dois jovens até uma grande construções, que balançava com o tremor do chão. — Precisamos evitar que o pior aconteça. Se for preciso, usaremos toda nossa força e aura positiva, certo?
— Tate! Liza! Salvando o mundo! Yeah!
Já na biblioteca, depois de revirarem estantes e mais estantes de livros velhos, os dois acham um grande exemplar, com folhas amareladas e em capa dura.
— ''Lendários de Hoenn''? — Norman pergunta, lendo o título do livro.
— Sim, senhor. Neste livro, que já lemos há um tempo, é dito que em algum lugar perto de nossa cidade existe uma caverna onde nasceram os dois lendários, que foram aprisionados em duas esferas. — Diz Liza.
— Yup, Groudon e Kyogre despertam apenas quando essas duas esferas são pegas por alguém com aura impura. Apenas os escolhidos podem manipulá-las. — Tate completa.
— Como assim...manipulá-las?
— Bem, o grande e poderoso Deus Pokémon criou duas orbes para esses dois lendários e, de mil em mil anos, duas crianças escolhidas nascem. Apenas elas podem utilizar das esferas sem serem mortas, de tão grande que é seu poder.
— Interessante...então estão querendo dizer que essa destruição está sendo causada porque essa dupla de lendas despertou? Bom, e o que pensam em fazer?
— Temos de achar as duas crianças escolhidas! — os dois falam em conjunto.

Um barulho, vindo do mar da cidade, chama a atenção dos três líderes de ginásio, assim como de todos os habitantes da cidade. 
— Que barulho foi esse? — Liza pergunta.
— Vamos lá ver! — Norman fala, e os dois o acompanham. 
~Waaaaaaai...! — uma baleia enorme amedronta todos presentes ali, pulando do mar em uma onda gigante, e encalhando perto da praia. Quatro jovens lhe montavam.

Enquanto isso, em algum lugar de Hoenn...
— Bem, parece que as agentes morreram de alguma forma...mas, pelo menos, agora posso pôr em prática a experiência que construí durante todos esses anos...Kyogre e Groudon serão meus, agora que estão despertos! O mundo será dos Magma!

Continua




domingo, 7 de fevereiro de 2016

Missão 9 - Desenterrando o Passado! O Início do Fim!

May e Brendan estavam frente à frente. O passado da garota viria à tona agora mesmo.
— Então, pode me explicar de onde nos conhecemos?
— Sim, Rubi. — ela congela. — Nós éramos melhores amigos quando crianças. Você não lembra de mim?
— Na verdade, não me lembro de nada desse tempo. Acho que bati a cabeça ou algo assim... fui totalmente desmemoriada.
— Sério? — ele se assusta, enquanto ela afirma com a cabeça. — Eu te procurei desde que sumiu. Ninguém acreditava na história que eu contava.
— Err, pode me explicar que história é essa?
— Claro, você tem de saber de tudo. Era um dia de verão, minha mãe trabalhava na mansão onde você morava com seus pais, eu sempre fui seu amigo, ia com ela para o trabalho só pra te ver. Até que, um dia, nós fomos brincar no bosque... adorávamos aquele lugar e toda semana íamos lá. Eu... — lágrimas começam a cair de seus olhos. — Eles te levaram, eu não podia fazer nada!
— Eles quem?! Ok, eu já percebi que devia ser rica e nós éramos grudados, mas...o que aconteceu no bosque? Por favor, tenho que saber de tudo.
Brendan, ouvindo aquilo, limpa as lágrimas que molhavam seu rosto e volta à contar sua história.
— Uns homens estranhos, vestidos com uma espécie de traje vermelho, te levaram, eu não pude fazer nada, estava em estado de choque! Não tinha como impedir eles. — ele faz uma pausa. — Eu voltei para a mansão e contei tudo à seus pais... eles passaram a me odiar, achando que tudo tinha sido culpa minha. Fizeram muitas buscas por toda Hoenn, mas nunca te acharam. Eu queria provar para eles e para todo mundo que desconfiava  de mim que você era minha melhor amiga e que eu podia te achar!
— Eu... não sei o que dizer. Não acredito que todo esse tempo tinham pessoas se importando comigo e tentando me encontrar. — May diz, surpresa. — Obrigada, Brendan. Acho que nossa amizade nunca se foi, sempre continuou nos nossos corações. — ela o abraça.
O momento bonito entre os dois é interrompido por um bando de marujos da Team Aqua que invadem a sala, acompanhados de dezenas de Pokémon aquáticos.
— Parado aí, casalzinho! — um dos recrutas avisa. — Mãos para cima, agora!

Enquanto isso, em uma espécie de laboratório, cheio de equipamentos e com um pilar no centro, um homem moreno, vestido de pirata e com um rosto amedrontador conversa com Cypress, que padecia preso numa cadeira de ferro.

— Pois é, Professor George. Sempre fingindo ser um homem honesto, um dos maiores cientistas de Hoenn, um dos mais verdadeiros. Mas agora seus planos foram pelo esgoto! Você pode ser corrupto e malfeitor, um verdadeiro vilão... — ele se aproxima do cientista, que estava todo amarrado e com um focinheira na boca. — ...Mas eu sou mais.
— Hum! Humph, hum! — Cypress tentava falar, mas apenas fazia barulhos. O homem que de bandana e adereços de ouro lhe retira a focinheira.
— Seu cabeça de bagre! Esse seu cérebro podre jamais conseguirá governar o mundo assim como eu. Só mesmo um idiota para querer expandir os oceanos. — ele grita, enraivecido. 
— Hahaha! Só rindo mesmo para encarar essa sua cara enrugada e as porcarias que fala. Como um velho gagá como você iria conseguir reinar? Acha que é só injetar o poder dessas orbs em você que tudo irá progredir. — ele rebate, apontando para o pilar com duas esferas repousando numa almofada.
— Minha ideia é simplesmente genial e, se não fosse você e sua trupe de piratinhas fajutos, tudo iria dar certo. Tudo iria acontecer na frente de centenas de cientistas e repórteres na Convenção, todos iriam temer à mim! 
De repente, a discussão se vê interrompida com Courtney pulando em cima do pirata.
— Aaaaaaaaah! Me solte, sua piranha! — ele fala, tentando tirar a garota em cima de si.
Enquanto isso, Zinnia vai até as Orbs lendários e as coloca dentro de uma pochete.
— Isso acaba agora, Archie. Os Magma vencem e você perde, seu cérebro de atum! — a admin fala, ainda em cima do homem robusto, que vira o jogo e lança a garota numa parede de pedra.
— Courtney, não! — Zinnia vai até onde sua companheira estava.
Sem que as garotas vejam, Archie tira uma serpente azul gigante e intimidadora de sua Pokéball e ordena para que ataque-as.



— Gyaradas, saia e destrua essas duas com Hyper Beam! 
~Gyaaaaaaaaaaa! — o enorme monstro dispara um potente raio de energia vermelha de sua boca, em direção à duas meninas, que paralisam.
O ataque, que seria fatal para as duas, é parado pela proteção de dezenas de Pokémon fantasmas, os mesmos que Zinnia e Courtney usaram para chegar até a sala onde estavam. Atrás daquela multidão macabra, Brendan e May, juntos, com as mãos dadas. Uma multidão de recrutas Aqua zumbis os acompanhava, aparentemente todos possuídos por aqueles Duskull multiplicados.
~Duuuuuus!
— Isso acaba aqui e agora para vocês dois. — a heroína diz, apontando para Archie e fazendo com que o exército de ''mortos-vivos'' o cercasse. 
— Parece que termos mandado Duskull ir ajudá-los resultou mais do o esperado. — Zinnia diz, dando um risinho, enquanto May confirmava acenando a cabeça.
— Mas o quê diabos está acontecendo aqui?! Por quê meus marujos estão me atacando e por que estão com esses rostos estranhos?! — ele pergunta, assustado, se referindo às feições fúnebres de seus piratas.
Brendan vai até o comandante Aqua e pega uma Pokéball de seu bolso, fazendo Gyarados retornar para o objeto. Enquanto isso, as duas agentes parceiras de May são ajudadas pela garota, que apoia Courtney, extremamente ferida.
— Obrigado, garotinha... — a Magma agradece.
— Não foi nada. 
— Pessoal, sem querer interromper nada, mas acho que Cypress está planejando alguma coisa! — Zinnia fala, apontando para o cientista, que de alguma forma tinha conseguido sair da cadeira onde estava preso e que agora colocava as Orbs em uma máquina, em seguida apertando vários botões.
— Ele não estava preso?! — Courtney pergunta.
— Esse cara é um bandido, deve ter milhares de truques na manga. Mas agora temos que impedi-lo, ele está fazendo alguma coisa com as esferas! — May explica. — Zumbis, o ataquem!
Os zumbis, que eram os recrutas possuídos por Duskull, partem para cima do homem. Porém era tarde demais. Um líquido proveniente dos objetos sagrados derretidos já estava sendo injetado em seu braço.
— Desistam. Acabou o tempo! Cypress conseguiu realizar o que queria. — Archie explica, olhando para todos ali presentes, que continuavam de boca aberta, enquanto o Professor se contorcia. — Ele agora tem o poder de Kyogre e Groudon.
— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! — O homem vira para os zumbis, com os olhos vermelhos e veias pulsando em seu corpo, já que tinha ficado tão musculoso que seus músculos rasgavam a roupa que vestia, assustando à todos. 
O poder era tanto que, de alguma forma, seu corpo não o suporta... era o fim de Cypress. O homem explode, liberando fogo para todos os lados.

Enquanto isso, na cidade de Petalburg, acima do quartel sub-aquático onde todos presenciavam aquela cena, nuvens negras se acumulam. Água fervente começa a cair do céu, numa chuva amedrontadora e forte, que parecia estar atingindo todo o continente.  A sensação das gotas tocando a pele era como uma queimadura, de tão fervorosa que se encontrava. As pessoas começam a correr para os prédios, onde se abrigavam. 

— Pro-professor, o que é isso?! — Wally, que acabara de chegar na cidade com Birch, pergunta, enquanto o homem gordo dirigia seu jipe até uma praça coberta. 
— Eu não faço a mínima ideia, garoto. Mas parece que o que eu estava pré-sentindo aconteceu.
Enquanto isso, em todo o continente de Hoenn, vulcões à muito tempo inativos começam a jorrar magma. Cidades começam a ser inundadas por Tsunamis vindo dos imensos mares que as rodeavam. Helicópteros de TV sobrevoavam por toda parte, em todos os canais a notícia era a mesma : 

O confronto da natureza. O catastrófico Apocalipse. O fim do mundo.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Missão 8. - Em Território Inimigo!

Estava tudo escuro. Seus olhos abriram lentamente, a deixando conhecer o ambiente em que estava aos poucos. Sim, ela tinha sobrevivido, assim como Clarisse e Courtney, que também estavam amarradas aos seus lados, depois de desmaiar na água e quase morrer afogada. O lugar onde padecia parecia uma caverna, tinha paredes de pedra e o piso era de areia. Estaria ela numa gruta submarina?
— Courtney! Clarisse! — May chama as companheiras de equipe, tentando desamarrar-se.
— M-may...? — a companheira de missões acorda.
— Clarisse, você acordou, que bom! Pensei que ia ficar aqui presa, sozinha.
— Onde estamos?
— Não faço ideia, a última coisa de que me lembro é... — as memórias lhe vem à cabeça — da gente se afogando, com o barco impedindo-nos de sair do mar.
— E ela? — Clarisse pergunta, apontando para Courtney com a cabeça.
— Bem, ainda não acordou. Deve estar chocada desde o acidente com seu Pokémon.
— Temos de acordá-la logo para arranjarmos um modo de sair daqui!
— Você tem razão, mas como faremos isso?
A conversa das duas é interrompida por um garoto que aparece na gruta, vestido meio que com um traje marinho. Ele corre e vai até a frente das três garotas.
— Q-quem é você?! O que você quer com a gente?! — May pergunta, assustada assim como sua amiga. Coutney parece acordar com os barulhos.
— Ahn? Onde eu tô? — ela pergunta, quando vê aquele ser estanho e suas agentes presas.
— Acalmem-se garotas, eu estou aqui para salvá-las! — ele diz.
— Nos ajudar com o quê? Onde nós estamos? — Clarisse pergunta.
— Eu era um dos passageiros que conseguiram fugir no bote, me chamo Brendan e, quando vi que vocês desapareceram na água, resolvi vestir esse traje que  tinha pego no barco na hora do confusão. Vocês parecem estar na base secreta da equipe de piratas que puseram terror em todos nós.
— A Team Aqua tem uma sede embaixo d'água?! — May desperta curiosidade.
— Sim, eles são obcecados pela água. O objetivo dessa equipe é inundar o mundo, expandindo os oceanos. Devem saber de técnicas raras de respiração debaixo d´água e nos trouxeram até aqui. — Courtney teoriza, já recuperando mais sua consciência. 
— Bem, acho que foi exatamente isso que aconteceu. — Brendan confirma.
— Mas por que você arriscou sua vida para nos salvar ? — May pergunta.
O garoto tira seu traje e olha intensamente para os olhos da garota.
— Por você. — ele explica, deixando todas ali confusas.
— Co-como assim? — ela pergunta, enquanto Brendan as solta. — Nos conhecemos de algum lugar?
— Eu não sei se você deve lembrar de mim...Rubi.


— Acho que temos de conversar isso em particular. Eu irei lhe explica tudo. — ele fala, se aproximando dela com um sorriso no rosto. 
— Meninas, será que vocês conseguem... err... encontrar o nosso objetivo? Ele deve estar por aqui, pelo que me lembro também foi levado com o barco para a água. — May diz, tentando fazer com que suas companheiras saíssem dali para lhe deixar a sós com o garoto misterioso, mas também para tentar encontrar Cypress.
— Queridinha, e como você acha que nós iremos passar por todos os guardas - por que devem ter muitos lá fora - despercebidas? Aliás... — Courtney se vira para Brendan. — Como você conseguiu passar pela segurança?
— Bom, eu tive a ajuda de um parceiro. — ele diz, clicando em uma Pokéball, de onde sai uma espécie de fantasma com um rosto macabro.
~Duuuuuuus....! — sua voz era tenebrosa e asssutadora.

_______________________________Flashback_______________________________

Voltamos à ilha de Phoebe, a macumbeira  mais renomada treinadora e sensitiva de fantasmas na região de Hoenn, depois do ritual de conversa com os espíritos ter acabado.
— Olhe, Brendan, espero o ter ajudado depois dessa sessão.
— Você nem sabe o quanto lhe estou agradecido, muito obrigado mesmo! 
— Quer muito encontrar encontrar essa sua amiga ,não é mesmo?
— Sim, é o que mais quero. Por quê?
Ela vai até uma mesa com algumas Pokéball e pega uma delas. Depois de abri-la, mostrando que estava vazias, ela fecha os olhos e joga no ar, com os olhos fechados. O objeto cai no chão e, depois de apitar algumas vezes, para de se mexer.
— O que diabos você fez?! — Brendan pergunta.
— Capturei um dos fantasmas que rondam meu templo para dar de presente à você. Pode ficar, é inteiramente seu! — ela diz, entregando a Pokéball ao garoto.
— Nossa, você está me servindo como um anjo! Muito obrigado.
— De nada, mas acho que esse negócio de anjo não é comigo. — ela zoa, fazendo-o rir.
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— Como esse Pokémon pode nos ajudar ? — Courtney pergunta.
— Bem, eu consegui entrar aqui com a ajuda dele. Acho que vocês podem fazer o mesmo.
— E como iremos fazer isso? — a pergunta de Clarisse é interrompida por um homem vestido de pirata chegando na sala e se surpreendendo quando vê as meninas soltas.
— Hey, paradas aí, suas terrestres! — ele ordena, tirando uma Pokéball do bolso.
De repente, seu corpo se contorce para frente, como se uma ponta atingisse seu coração. Ele abaixa a cabeça e, depois de levantá-la novamente, seus olhos já estavam negros e seu andar mais desajeito, como se todo seu corpo estivesse mais mole.
— E-ele possuiu esse cara? — May pergunta, impressionada assim como as outras garotas.
— Digamos que sim. Sei que vocês devem ter alguma estratégia, parecem ser boas nisso.
Courtney e Clarisse se olham e depois olham para May.
— Podem ir, eu me cuido. Encontro vocês por aí! 
— Tudo bem, mas não demore! — a administradora diz, saindo da gruta com Clarisse e com o Duskull de Brendan, que sai do corpo do homem, o fazendo desabar desmaiado no chão.
— Então ficamos a sós. — Brendan diz.  
— Parece que temos muito o que conversar.
— Sim, temos.

Enquanto isso, na cidade de Littleroot...
Wally estava no laboratório do Professor Birch, com uma mochila nas costas, conversando enquanto o homem coloca algumas coisas em uma mala. 
— Nossa, professor, nem acredito que o senhor deixou eu ir até a Convenção de Cientistas com o senhor! — ele agradece, com um sorriso enorme no rosto.
— Ah, deixe disso, hehe. Você parece ser um garoto com sede de informação, além do mais a associação permite levar um acompanhante, com hospedagem e refeição grátis.
— Muito legal. Qual projeto o senhor levará? 
— Minhas pesquisas sobre facilidade dos Pokémon se adaptarem com os humanos. Levarei os três Pokémon que lhe ofereci aquele dia. Minha tese é de que eles possuem maior facilidade para fazer amizade com treinadores, sendo ótimos para um jovem pegar quando começa sua jornada. — ele explica, com uma caixinha com três Pokéball nas mãos.
— Interessante!
— Sim, mas o grande destaque dessa edição é o projeto secreto do Professor George Cypress. 
— Projeto secreto? — ele fica curioso.
— Uhum. Esse cara é um dos maiores cientistas da região e prometeu levar um projeto - o qual ele não disse sobre o que se tratava - para a Convenção. Diz ele que suas pesquisas abalaram o mundo da ciência, aliás, todo mundo.
— O que será que nos aguarda? — Wally pergunta.
— Não sei, meu jovem. Mas estou sentindo que um evento que mudará todo o conceito sobre vida Pokémon está prestes a acontecer.

Missão 7. - Confusões em Alto-mar!

Clarisse, Courtney e May já tinham embarcado no avião que levaria elas e mais alguns recrutas até o navio onde Cypress se encontrava. May sentava ao lado de uma janela, então podia observar, lá de cima, a imensidão do mar de Hoenn, com vários e diversos Pokémon no ar e na água.
— Nossa, eu nunca tinha tido uma experiência dessas. Thanos, meu Flygon, não voa tão alto assim. — ela fala, enquanto vislumbra a paisagem.
— Pois é... tudo isso pode acabar... um dia. — Clarisse ,que estava sentado ao lado de May, diz, quase como um sussurro.
— Como assim?
— Nada não, deixa pra lá. — ela muda de assunto, fazendo o silêncio reinar novamente.
Enquanto isso, no navio, Brendan via os Pokémon aquáticos saltitando na água, enquanto pensava na reportagem que tinha visto na televisão aquele dia.
— ''Não, não pode ser ela... Rubi não iria tornar-se uma criminosa desse tipo. Se bem que a garota era bem parecida com ela de acordo com minhas lembranças de criança... Ah, deixe isso pra lá, Brendan!'' — seu pensamento é interrompido por um barulho estrondoso e uma rajada de vento vinda das turbinas de um jato que sobrevoava o barco, deixando todos os viajantes dali assustados. É então que uma das portas se abre, e dela várias cordas são jogadas. 
— Mas o que está acontecendo aqui?! — o garoto pergunta ao barqueiro.
— Controle-se , meu jovem. Irei descobrir isso!
Enquanto os dois conversavam, os Magma descem pelas cordas, chegando até a proa do barco.
— Parados aí! — Courtney diz, apontando para os viajantes e para o velho piloto. Avistando o lugar, ela vê o objetivo da missão - o Professor Cypress - num canto afastado e escondido do navio, retirando uma pokéball de um dos bolsos de seu jaleco.
— Hoje não irá nos enganar, velho. — May e Clarisse o surpreendem, aparecendo por detrás de si.
Brendan via toda ação dos criminosos, assustado, assim como todos os outros passageiros, enquanto tinha suas mãos amarradas por um dos recrutas.
— Me solte, seu bandido! — ele fala.
— Haha, se acalme aí garoto, ou lhe queimo com um dos ataques de fogo do meu Pokémon.
— O que vocês querem de mim e do resto do pessoal que está viajando?
— Se contribuírem ,sairão ilesos. Queremos algo de alguém em particular. — dito isso, o jovem se afasta,  deixando Brendan preso e amarrado à um cano, ao lado de várias outras pessoas chorando, pedindo socorro, desesperadas. 
Ele podia ver May e sua amiga pegando a maleta do Professor e o ameaçando para dizer a senha que abria o objeto. Era um mecanismo muito seguro e com razão, já que os itens contidos lá eram extremamente cobiçados. O garoto, depois de assistir aquela cena, de repente percebe algo. Uma das criminosas era parecida com a menina que vira na televisão, a quem ele achou que fosse Rubi. Ele tenta ver melhor seu rosto e seu jeito de agir, chegando à conclusão de que não só era a fugitiva mas também sua amiga de infância. A amiga que ele procurara todo aquele tempo.
— Ru-rubi? — ele fala baixinho, com os olhos enchendo de lágrimas. 
Na hora em que ia gritar para ela lhe prestar atenção , o cais do barco balança, assustando e fazendo os passageiros gritarem ainda mais. Vários homens e mulheres vestidos de piratas pulam da água para o piso de madeira, acompanhados de vários Pokémon aquáticos como corpish, crawdaunt, sealeo e totodile. Era a Team Aqua, porém, agora, comandada por uma mulher morena e muito bonita.
— Ahá... olhem quem encontramos aqui, marujos. A Team Lava. — ela fala, fazendo seus subordinados rirem.
— Calada aí, sua vadia! Nosso nome é Team Magma e é melhor vocês, peixes podres, não se intrometerem nas nossas missões! — Courtney rebate.
— Olha, olha, a Courtneyzinha, pessoal. Ela pensa que nos dá medo. Coitadinha, não deve ter ideia da dimensão de poder da Team Aqua! Temos Sharpedo e Carvanhas por toda a água que rodeia essa porcaria de barco. Como podem ver, — ela aponta para o céu. — também temos Wingull e Pelipper prontos para atacar no céu. Aliás...
Ela estala os dedos e, de alguma forma, o avião da Team Magma, que ainda sobrevoava por ali, explode. 
— Sua maluca, o que diabos fez?! — May , acompanhada de Clarisse, toma frente à sua equipe.
— Ah, então deve ter sido você e essa sua amiguinha que derrotaram o babaca do Matt. — ela diz, olhando para as duas garotas.
— Sim, fomos nós e podemos fazer isso de novo com você! 
Courtney empurra May, fazendo ela parar de falar. Os recrutas da Team Aqua rodeiam os da Team Magma, os confrontando com olhos furiosos. 
— É  guerra que você quer, Shelly? — Courtney diz, encarando a rival, que sorri. — Então é isso que você e toda essa sua cambada irão ter. Mas garotas, por favor, deixe-me batalhar com ela. Temos algo à resolver. Ah, voltem para Cypress e não o deixem pegá-lo!
X

Enquanto May e Clarisse arranjam batalhas com dois recrutas que já estavam de olho no Professor, Shelly e Courtney ficam frente à frente, prontas para o combate.
— Saia, Houndoom! — Courtney solta seu Pokémon, um cachorro negro com chifres.
— Conto com você para abocanhá-lo, Sharpedo! — a Aqua faz diferente, apenas chamando seu Pokémon, que se localiza no mar, que dá um pulo mas permanece na água.
~Pedooo!! — ele ruge, mostrando suas presas.
— Pois bem, pode começar, sereia baranga. 
— Você irá me pagar, Courtney. Sharpedo, ataque com Hydro Pump!
— Houndoom, desvie. 
~Raaaaaawr! — obedecendo à dona, Houndoom pula o mais alto que consegue, fazendo o jato de água, que havia sido lançado do mar em direção ao navio perder a intensidade e não acertá-lo. Sua dona dá uma risadinha, satisfeita.
— Parece que você treinou bem, garotinha. Mas eu não irei deixá-la vencer, não mesmo. Sharpedo, o ataque diretamente com Bite!
— Houndoom, já sabe o que fazer.
O tubarão de Shelly pula da água em direção ao adversário, que o esperava sem se mover. Quando chega mais perto, à ponto de mordê-lo, Houndoom o surpreende com Thunder Fang, um ataque do tipo elétrico que causa um dano enorme nos tipo aquático.
Sharpedo é lançado no mar, onde, depois de alguns segundos sem dar sinal de vida, preocupando sua dona e deixando a oponente alegre, ele aparece, meio machucado com um pouco de vida recuperada devido ao poder da água que lhe banha.
As duas adversárias ordenam que seus Pokémon utilizem Hyper Beam, um ataque poderosíssimo. Sharpedo e Houndoom obedecem, disparando os ataques um ao outro. O choque dos dois raios causa uma explosão no local, chamando a atenção não só das administradores como também de todas as outras pessoas presentes ali.
— Parem de lutar, vocês racharam uma parte do navio! — o comandante da navegação e dono do barco, que também estava amarrado, observando as lutas assim como todos os outros passageiros presos, avisa, fazendo com que as equipes rivais observassem um buraco em um canto do cais. — Se não pararem, tudo isso irá afundar!
É então que as mulheres e crianças começam a gritar, pedindo ajuda e socorro. May e Clarisse, que tinham acabado de vencer facilmente os recrutas que enfrentaram vão até a fumaça, que estava se dissipando, atrás de Courtney. Depois da névoa negra ir embora com o vento, dava-se para ver Houndoom ferido, mas ainda em pé, porém sem nenhum sinal de Sharpedo.
— Courtney, nós não podemos deixar essas pessoas morrerem, muito menos os recrutas! — Clarisse pede ajuda à chefe, que também parecia preocupada, enquanto Shelly permanecia parada, sem nenhum sinal de preocupação com seus semelhantes.
— Haha, vocês tem razão garotas. Vamos  terminar logo com isso. Sharpedo, eu sei que você ainda pode batalhar, eu confio em ti! Agora, mega evolução! — Shelly diz, tocando uma pedra colorida que se localizava em sua luva e levantando o punho. 
Uma parte da água então começa a brilhar, e todos são surpreendidos com um tubarão ainda mais amedrontador, aparentemente modificado, pulando da água diretamente para Houndoom.
~Shaaaaaaaaaaaaar! 
Courtney permanecia calada, sem saber o que fazer diante daquela  situação desastrosa. O que mais de errado que podia acontecer aconteceu : o Mega Sharpedo derrota seu Pokémon com uma mordida feroz em sua barriga, fazendo  jorrar sangue pelo barco.
— Houn...houndoom.. — Courtney sussurra, de boca aberta e queixo caído, com uma lágrima saindo seu olho. — Meu Pokémon! 
May e Clarisse também pareciam assustadas.
— Shelly, sua monstra! O que você fez?! — a desmemoriada pergunta, enquanto tentava consolar Courtney afegando suas costas. — Clarisse vá desamarrar aquelas pessoas, por favor!
A garota balança a cabeça positivamente, indo cortar as cordas que prendiam os passageiros. 
— Muito obrigado, moça! — uma mulher gorda, que abraçava uma garotinha que parecia sua filha, agradece , com lágrimas nos olhos.
— Não é tempo para agradecimentos, fujam nos botes salva-vidas! — ela ordena.
O piloto do barco pega alguns dos botes para emergências e os joga na água, o fazendo inflar. Todos correm para o barco improvisado, apenas Brendan continuava no navio.
— Garoto, venha logo, ou irá virar comida para peixe! — o velho ordena.
Enquanto o piloto dizia para o garoto pular da proa, os recrutas se uniram à Shelly em um dos lados do barco. Alguns tinham vencido , outros perdido. Já os magma não sabiam o que fazer sem sua administradora, que continuava paralisada, olhando para o cadáver de seu Pokémon.
— Prendam-nos! — a pirata ordena.
Seus marujos obedecem, agarrando todos os bandidos da equipe adversário. Ah, não podemos esquecer de Cypress, que ,enquanto as equipes batalhavam, permanecia sendo disputado por um Magma e um Aqua. Depois de terem aberto os botes, ele até tentou fugir, mas foi pego por um jovem pirata, que o leva até Shelly. 
Brendan resolve partir, mas ainda com seu pensamento na garota misteriosa. Quando todos estavam no barco improvisado, o barco afunda, com toda a Equipe Aqua, Magma e Cypress sendo levados junto. 
— N-não...eu não posso perdê-la... — ele lamenta, assistindo toda a cena, assim como os outros sobreviventes.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Missão 6. - Repercussão Negativa! Um Novo Objetivo!

Abertura

Wally e o Professor Birch tinham levado o pequeno Pokémon, Ralts, que havia que lhes salvado de um bando de Poochyena, até o Centro Pokémon da cidade onde viviam. Lá, o mini herói foi levado até uma espécie de encubadora, para recuperar suas energias.
— Tem a certeza de que ele vai ficar bem, Professor ? — pergunta o garoto que, assim como o cientista, observava Ralts pelo vidro da sala.
— Fique calmo, tudo vai dar certo. A Enfermeira Joy já fez o que é necessário nesses casos e agora ele só precisa de repouso. É um Pokémon muito frágil, para teletransportar daquela distância até o laboratório, um Pokémon psíquico tem de gastar muita energia. 
— Entendo...
— Então, Wally. Já pensou em partir numa jornada?
— Oh, não. Minha mãe é muito preocupada e... bem, eu tenho um pouco de medo de partir sozinho apenas com um Pokémon. Quem sabe um dia, não é?
— Pois bem, se pensa assim. Ah, e o Pokémon? Já sabe se vai querer um dos que lhe ofereci?
— Quero muito ter um, mas acho que já encontrei o meu. — ele diz, olhando o pequeno Ralts pelo livro. — Se ele aceitar...

~Enquanto isso, no quartel da Team Magma~

May e Clarisse tinham acabado de chegar no local secreto, com a missão cumprida apesar da grande repercussão que a batalha entre elas e a Team Aqua na praia de Mauville. Foram logo mandadas até a sala de Maxie, onde o líder as esperava escoltado por alguns recrutas. Atrás dele, estavam Tabitha e Courtney, os administradores das missões.
— Olá, garotas. — disse, quando as duas agentes chegaram em seu forte.
— Olá, líder Maxie. — Clarisse cumprimenta, enquanto May não fala nada.
— Está muda, garotinha? — ele ironiza, a fazendo virar o rosto.
Clarisse vai até sua mesa, onde coloca a maleta com as Orbs.
— Bem, me parece que a missão foi cumprida, certo?
— Sim, senhor. Foi tudo muito bem sucedido. — ela afirma, o fazendo dar uma risadinha.
— Bem sucedida de todo que não foi, não é mesmo, senhorita?
— Apesar dos imprevistos... conseguimos cumprir o que nos mandou fazer.
Maxie estala os dedos e Courtney pega o controle remoto, apertando um dos botões para ligar a televisão que se localizava na parede da sala. Todos os canais que passavam transmitiam a mesma notícia : duas garotas que causaram uma tremenda confusão na maior cidade do continente ainda estavam foragidas. 
— Argh, pare de reclamar e fique satisfeito por termos conseguido essas porcarias! — May diz, virando-se para Maxie e apontando para a maleta.
— Ahá, então a mocinha resolveu falar. E falar besteiras, como sempre. Bem, por um lado você está certa, fizeram muito bem em cumprir com o que pedi. Agora o mundo será todo dos Magma! Groudon será por nós comandando, após o revivermos para sua forma Primal! 
— Agora que já fiz o que queria, terá que me contar toda a verdade, Maxie! Contar tudo o que sabe sobre minha vida. Cumpra com sua promessa.
— Ha,ha, se acalme garotinha. Você terá que cumprir mais algumas missões. 
— Está ficando louco? Eu não vou fazer mais nada! Me conte logo sobre meu passado! — ela se excede, fazendo com que dois recrutas a segurem, enquanto Clarisse apenas observava.  
— Bem, você não tem escolha. Agora iremos testar se realmente essas são as verdadeiras Orbs lendárias. — ele diz, abrindo a maleta, que continha uma esfera vermelha e outra azul, ambas protegidas por uma espuma preta.
Dream Red Orb Sprite.pngDream Blue Orb Sprite.png
— Como assim? Não está vendo que essas são as Orbs primais?!
O homem pega um dos objetos e joga no chão. Com a queda, a orbe se quebra.
— Seu maluco! Acabou de quebrar uma das mais raras e valiosas jóias do mundo! — May fala, ficando surpresa, assim como todas as outras pessoas presentes ali.
— Suas idiotas! Essas orbs são falsas! Vocês foram enganadas por Cypress, as verdadeiras joias não se quebram nunca, são duras como pedra!
May e Clarisse se olham, com o queixo caído.
— EU VOU MATAR AQUELE DESGRAÇADO ! 
— May, calma! Nós vamos conseguir pegar as Orbs. — Clarisse tenta tranquilizar a parceira.
Enquanto Maxie parecia extremamente desapontado, Courtney dá uma risadinha de lado, fazendo a garota perder ainda mais o controle.
— E agora, como iremos pegá-las?! — May pergunta.
— Se acalme, garotinha... Vocês irão sim cumprir com o objetivo, e o quanto antes.
— Por quê essa pressa toda? — Clarisse pergunta.
— Bem, digamos que Cypress teve seu celular grampeado e soubemos de alguns planos que ele tem em mente. E, esperamos ,que continue apenas na sua cabecinha. — Maxie explica.
Courtney puxa uma cordinha amarrada à um cartaz enrolado na parede, fazendo um mapa de Hoenn se estender. Ela pega um alfinete e o coloca em um determinado ponto do mapa.
— O ponto que está marcado neste mapa é onde Cypress está localizado, no mar oeste do continente, em direção à cidade de Petalburg, onde ocorrerá a Conferência Nacional de Pesquisas, onde grandes cientistas irão se reunir. — ela explica.
— Isso mesmo. Vocês terão de o abordar enquanto a vítima ainda se localiza no navio em que está viajando, ou seja, terão de se apressar antes que ele chegue à cidade. — Tabitha, um administrador gordo da equipe, termina a explicação.
— Pois então vamos logo! — May diz, com Clarisse concordando.
— Espero que tomem cuidado nesta missão, pois é o nosso último plano. Depois disso, todo o continente já saberá da existência das Orbs, e o governo certamente à guardará debaixo de sete chaves. — Maxie explica. — Ah, Courtney irá com vocês.
May olha para a mulher, que estava com um rosto sério e irônico.
— Nós não precisamos da ajuda dela!
— Precisam sim, não quero que este plano cause uma repercussão parecida com o de Mauville. Ah, não só ela as companhará, mas também alguns outros recrutas. 
As duas se calam, consentindo. 

Enquanto isso, Brendan estava fazendo a última viagem de volta para sua cidade natal, Petalburg, num navio de transporte. Ele nem sabe o que as surpresas que lhe aguardam.