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sábado, 30 de janeiro de 2016

Missão 5. - Perigo à Vista! Batalhas na Cidade de Mauville! - parte 2

Enquanto as duas garotas pousavam com seus Pokémon em um canto afastado da praia, o Wailord encalhava na beira do mar, enquanto o cientista soltava seu Salamence para fugir.
— Saia Salamence! — ele soltou seu Pokémon, com o objetivo de fugir voando. May e Clarisse observavam tudo atrás de uma pedra.
O grande dragão turquesa rugiu, flutuando enquanto seu dono tentava subir em si, até que um comando de ataque vindo de um brutamontes faz com que a fuga seja abortada.
— Walrein, o impeça de fugir! — ele lança uma Pokéball. Dela sai uma foca gorda e barbuda, com presas enormes.
O bicho solta um potente raio de gelo de sua boca, em direção ao dragão, que é atingido e cai na água. O cientista salta do barco e corre até a praia, onde é impedido de passar por dois jovens vestidos de piratas. 
— Parado aí, velhote! 
Enquanto o homem que tinha abordado Cypress descia de Wailord através de um escorregador de gelo feio por Walrein, mais marujos tinham aparecido, cercando o intelectual. 
— May, nós temos que agir agora! — Clarisse falou baixinho para May, que, assim como ela, espiava toda a situação atrás de uma pedra.
— Ficou maluca? Tem uns 10 recrutas ali, nós não vamos conseguir derrotar todos com nossos Pokémon! Flygon e Salamence perdem para gelo, Quilava para água. Só nos sobra meu Chinchou, que não pode ajudar em muita coisa. 
— Eu tenho uma ideia! 
Já na praia, o Professor era intimidado pela Equipe Aqua.
— Escute aqui, Cypress! É melhor nos entregar as duas Orbs por bem, ou iremos pegá-las por mal! — o maior dos homens disse, apontando para a maleta que o Professor segurava.
— Eu nunca lhes entregarei estes objetos, nem que eu tenha de morrer!
— Foi você quem pediu. Marujos, peguem essa maleta! 
— Sim, líder Matt! — todos os garotos e garotas presentes ali foram até o Professor, que parecia amedrontado.
— Ei, seus panacas! — os bandidos são interrompidos por May, voando com seu Flygon, Thanos, que ganha a atenção de todos presentes ali. 
~ Flygoooon!
— Hahaha, vejam marujos. Uma garotinha montada em um dragão estúpido, pensando que pode nos amedrontar. Mandem seus Pokémon atacarem, agora!
— Sim, líder Matt! — os subordinados obedecem o chefe, fazendo sair vários Pokémon, como Corpish, Sealeo e Starmie. Todos mandaram seus Pokémon utilizarem ataques de gelo em direção à Thanos, que desvia rapidamente de todos os ataques, voando ainda mais alto. Depois dos ataques terem sido desviados, ele volta à altitude em que estavam antes.
— Isso é tudo que conseguem fazer? — May pergunta, dando uma risadinha de lado.
Enquanto os Aqua mordiam os lábios de raiva, Cypress tentava fugir, aproveitando-se que ninguém mais lhe prestava atenção. Depois de  ter se afastado um pouco dos bandidos, deu de cara com Clarisse, que lhe esperava acompanhada de Quilava.
— Parado aí, velho. Você não irá conseguir escapar dessa vez. Passe a droga das orbs!
Ele dá alguns passos para trás.
— Ok, vocês venceram. Podem ficar com as esferas. — ele desiste, entregando a maleta à Clarisse, que sorria.
— Fez muito bem. Como minha missão está cumprida, pode ir embora. 
Não precisou nem terminar de dizer a frase para o homem ir embora, fugindo em seu Salamence. 
De volta ao foco em May, a Magma agora estava desviando dos ataques de gelo, com o seu Pokémon voador. Uma hora ou outra ele parava alguns Ice Beam e Ice Ball com seu Flamethrower. Foi então que, no meio da batalha, May viu Clarisse atrás de uma pedra.  A parceira mostrou o polegar da mão, dando um sinal de positivo. 
— Marujos, parem de atacar! — Matt ordenou, percebendo o fracasso da missão. — Garotinha, pelo que vejo você é bem forte, mas se for corajosa, desça até aqui e lute de verdade. Apenas você e eu!
Ela se surpreende e olha para Clarisse, como se perguntasse se devia ou não batalhar. Ela balançou a cabeça, em sinal de reprovação. May já sabia que a missão estava finalizada e que seria arriscado batalhar agora, mas ela parecia não ligar.
— Eu aceito, seu marombado! — ela aceita, descendo com Flygon. — E agora, irá cumprir seu desafio ou irá mandar seus recrutas porcarias me atacarem?
— Eu cumpro com o que digo. — ele diz, com Walrein ao seu lado. — As damas primeiro.
— Já que insiste, pode começar. 
— Eu disse ''as damas primeiro'' !
— Por isso mesmo, daminha.
— Arrgghhhh.... Walrein, crie uma tempestade de neve, agora!
O ambiente ensolarado da praia começa a ser coberto por um vento muito frio, que faz acumular neve em vários pontos do local. Aquilo tudo enfraquecia Flygon, que sofria um dano quádruplo.
— Flygon, não!
~Fly....— ele tentava firmar-se em meio à tempestade, que quase o arrastava.
— Seu dragão terrestre inútil sofrerá com essa nevasca, ahahahaahaa.
~Walreeein! — o Pokémon parecia rir como seu dono.
— Está na hora de batalhar de verdade! — May excalama.
— Flygon, bata suas asas com toda a força que tem! 
O Pokémon dragão começa a bater suas asas, fazendo um vento muito potente, que tentava confrontar a nevasca, porém sem sucesso. 
— Bata mais! 
— Ele nunca irá conseguir vencer a neve!
— A única vantagem é a estratégia...!!! 
Matt ria, enquanto Walrein produzia a tempestade com seus poderes de gelo. May estava preocupada, pois conseguia ver que seu Pokémon parecia extremamente cansado, suando e usando toda a força que possuía. 
— Uma hora seu Pokémon perderá as forças! — o pirata diz.
— Sua foca balofa também não conseguirá produzir essa neve por muito tempo!
De repente, Flygon caí, cansado, fazendo a ventania que produzia parar. Walrein, como também estava muito cansado, não consegue continuar com a nevasca que produzia.
— Parece que o campo  agora está à favor de todos, não? — May fala, satisfeita.
— Pirralha infernal! Walrein, Ice Beam!
— Flygon, Flamethrower!
O Pokémon do Aqua lança um potente raio de gelo em direção ao oponente, que impede que o ataque o acerte lançando um poderoso jato de chamas.
Os dois ataques se confrontam, com cada um dos Pokémon querendo atingir o outro.
— Como esse ataque está tão forte?! Flygon não possui uma base tão forte de Special Attack!
— Thanos pode estar com pouco HP, mas nossos laços são mais fortes que qualquer Pokémon com vantagem! Fogo vence gelo, querido. E, vamos confessar, o ataque desse seu bicho também não é lá grande coisa.
Enquanto os dois Pokémon pareciam estar mais fracos do que nunca, com seus treinadores focados na batalha, o grito de um dos recrutas chama a atenção de Matt.
— Chefe!
Ele vira-se, fazendo com que seu Walrein perdesse a confiança e também prestasse atenção no que o dono estava focado. Essa perda de foco fez com que o jato de chamas o atingisse, o deixando fora de combate.
— Ha, ha, onde está sua vantagem agora?! — May zombou, tirando uma Pokébal para fazer seu dragão  retornar. — Você foi ótimo, amigo. Agora descanse.
— Seu idiota! Tem de ter um bom motivo para me fazer perder! — Matt gritaa com seu subordinado.
— É muito sério! Nós percebemos que o velho tinha fugido e resolvemos procurá-lo. Porém, demos de cara com uma garota vestida com um traje dos Magma, e ela derrotou quase todos os recrutas! Eu tive de fugir, ela era muito forte!
May olhou para trás do garoto, e lá estava Clarisse, com um sorriso no rosto e Salamence e Quilava de seu lado. Enquanto Matt brigava com o Aqua, todos ouviram o barulho de algo no céu e focaram suas atenções para um helicóptero, onde uma jornalista e um câmera-man filmavam tudo. Já no calçadão da praia, vários carros da polícia param. Um homem sai de uma das viaturas, com um auto-falante na mão.
— Parados aí, seus baderneiros! 
Clarisse se aproxima de sua companheira, que continuava parada no meio da praia. Já Matt e seu recruta correram para até Wailord, que continuava encalhado no mar. 
— Precisamos fazer alguma coisa! — Clarisse diz à May.
Foi então que elas duas se olharam e olharam para Salamence, que estava fora da Pokéball.
— É, acho que vamos ter de fazer isso. — May parecia assustada.
— Salamence, confie em mim e atire seu Hyper Beam para todos os lados!
~Rawwwwwwwr! — o Pokémon aparentava meio confuso, mas obedece a dona e começa a atirar um poderoso raio de energia  de sua boca.
Uma rajada de poeira cobre todos os cantos em volta da praia, fazendo com que não se pudesse mais avistar May e Clarisse. Quando toda aquela explosão de areia se dissipou, podia-se ver apenas um grande dragão alado voando nos céus, com duas garotas na sua garupa.

Enquanto isso, Brendan estava fazendo uma viagem de volta à sua cidade, mas antes resolveu parar num café para comer alguma coisa. Na TV, uma reportagem dizia ter acontecido uma espécie de acidente na cidade de Mauville. Na tela, eram mostrados os rostos de duas garotas, as quais a repórter dizia serem suspeitas de toda a confusão.
''...Estamos aqui sobrevoando a praia da cidade de Mauville, que foi palco de uma dura e assustadora batalha entre algumas pessoas vestidas como piratas e duas garotas não identificadas. Os suspeitos trajados foram capturados, mas as duas meninas se tornaram fugitivas, voando em um Salamence, o qual a polícia não conseguiu seguir. Vejam na tela uma imagem das duas garotas de nome desconhecidas e, no momento, foragidas da polícia.''

— Rubi...? — ele quase cai da cadeira.

sábado, 23 de janeiro de 2016

Missão 4.- Perigo à Vista! Batalhas na Cidade de Mauville! - parte 1

 
May e Clarisse estavam voando em seus respectivos Pokémon, rasgando os céus com o poder de Flygon e Salamence. Estavam meio que em silêncio, então a desmemoriada resolveu puxar conversa.
— Então... Por que decidiu entrar para essa equipe?
— Bem, não gosto muito de falar sobre isso, mas é um motivo importante para mim.
— Então tá, né. — resolveu voltar ao silêncio.
— E você... gostaria de contar o que aconteceu para também entrar? Percebo pelo seu rosto que você não é uma vilã. —  a desconhecida resolve perguntar.
— Eles tem algo que me pertence, além disso, ou eu aceitava ou iria parar num orfanato. É uma história bem complicada, gostarei de explicar quando completarmos a missão. Estamos chegando na cidade Mauville! — percebe, apontando para baixo, onde uma grande cidade se localizava.
— Parece uma cidade de brinquedos vista daqui de cima, haha! — Clarisse notou.
— Pior que é verdade. — concordou May, soltando um risinho. — Está preparada?
— Sim, é necessário fazermos isso para que consigamos o que queremos.
— Aham. Então vamos pousar naquele campo!
As duas voaram em direção à uma pequena faixa de terra onde ninguém era avistado. Depois de terem pousado, retornaram seus Pokémon para as pokéball.
— Quais são as coordenadas para encontrarmos o velhote? — pergunta May.
— Hum... pelo que vejo nesse localizador, ele está hospedado em um hotel que fica bem no centro! — Clarisse respondeu.
— E porque diabos esse cara, que está fugindo de duas equipes incrivelmente poderosas, viria até aqui?
— Bem, pelo que sei, Mauville é a maior cidade do continente. É aqui que grandes cientistas se reúnem para conversar e  tudo o mais... ele pode ter assuntos a tratar.
Depois de Clarisse teorizar, as duas caminharam até o endereço que tinham em mãos. Chegaram até um edifício enorme, enquanto, nas ruas, as pessoas se misturavam com vendedores de frutas e obreiros que quebravam o chão, incomodando o trânsito. O caos havia se instalado ali, porém era o cenário típico de uma cidade grande.
— Então, qual é o plano? Não sabemos em que andar o cara está hospedado, se soubéssemos ia ser absurdamente simples. Apenas voávamos até lá e invadíamos o apartamento. — May propôs.
— Calma, garota. Eu tenho tudo na minha cabeça... 
De repente, depois de terem conversado, as duas adentraram pelo portão principal, encaminhando-se até a recepção, onde uma atendente trabalhava.
— Olá, em que posso ajudá-las? 
— Bem, queremos saber em que andar o senhor Cypress está hospedado e-- — May interrompe a si mesma. — Espera aí... você não é uma das enfermeiras Joy?
— Sabe como é, né garota. As coisas andam difícil, tenho que trabalhar em dois empregos para pagar a comida Pokémon da minha Chansey. — a mulher se explica.
— Err...ok... — May estranha. 
— Pra quê gostariam de saber onde o senhor Cypress se encontra? É uma regra da política do Grande Hotel de Mauville não informar dados dos seus fregueses. Eu nunca contaria que ele se encontra no quarto 433,  andar 20. — a funcionária negou, não percebendo que tinha acabado de falar em que apartamento o homem estava. 
— Ah, acho que não precisamos da informação, obrigado hehe. — May agradeceu, indo embora, acompanhada de Clarisse.
— Burra! hihihi — sussurrou Clarisse à sua parceira.
As duas pararam de rir e resolveram agir. May soltou seu Pokémon, que chamava menos atenção que Salamence, montando nele com sua companheira. As duas voaram até o andar que a Joy tinha dito e lá invadiram a janela do apartamento, cautelosamente.  Foi então que deram de cara com o cientista, que logo mudou sua expressão para um rosto assustado.
— Ei! O que fazem aqui, suas ladras?! — o homem disse, retirando uma Pokéball do bolso.
— Nós somos duas belas damas procurando algo que lhe pertence. Apenas isso. — Clarisse zombou, também retirando um objeto de seu casaco.
— Apenas nos dê as orbs e iremos lhe poupar sua alma idosa. — completou May.
— Eu não vou dar porcaria alguma, vocês nunca conseguirão esses objetos! Saia, Glalie! 
~ Glaaaaaa! — um monstro de gelo sai da esfera. 
— Nós também temos Pokémon, velhote. Flygon, eu conto com você! — May fala, chamando seu dragão, que permanecia do lado de fora do quarto, para dentro. — Você tem algum outro Pokémon além do Salemence, Clarisse? Algum que não seja um dragão ou voador.
— Bem, eu nunca usei muito esse, mas pode ser que sirva. Saia, Quilava!
~ Lavaaaa! — um quadrúpede de fogo é liberado pela garota.
— Perfeito, ele será ótimo contra Glalie. As damas primeiro! Flygon, Flamethrower!
— Quilava, se una ao Pokémon de May e use um ataque de fogo! Eruption!
 
A batalha se inicia com as duas Magmas ordenando que seus Pokémon usem ataques do tipo fogo. As obedecendo, Flygon e Quilava juntam seus ataques em um só jato de fogo com poder vulcânico, que parte em direção ao Pokémon de Cypress. O cientista, porém, ordena que seu Pokémon se proteja com Protect. Apesar dos ataque serem super poderosos, a barreira aguenta  até que a intensidade diminua, que é quando ela é destruída.
O cientista então ordena para que Glalie se multiplique com o Double Team. O quarto, que agora estava com uma das paredes queimadas, se enche de outros Pokémon idênticos ao de Cypress. Glalie então é ordenado para atingir Quilava com Headbutt. Todos os clones vão ao ataque do Pokémon, que não consegue usar outro Flamethrower (solicitado por Clarisse) à tempo. Enquanto isso, um dos Glalie, que estava atrás de Flygon, o ataca repentinamente com Ice Beam, o que dá um dano de 4x ao Pokémon.
— Flygon!
— Quilava! 
As duas treinadoras vão até seus Pokémon, que estavam muito fracos, para curá-los com Berries. Quando os monstrinhos já se sentiam melhores, elas percebem que o Professor tinha fugido, deixando-as sozinha em um quarto destruído, queimado e congelado.
— Ei, o que aconteceu aqui?! — uma policial chega, aparentemente solicitada por um dos hóspedes vizinhos. Ela apita e corre até duas garotas, para prendê-las. — Paradas aí!
— Ih, sujou, May! — reparou Clarisse. — temos de fugir agora mesmo. Retorne seu Flygon, no 3 nós iremos pular dessa janela. Salamence estará nos esperando! Volte, Quilava. Saia, Salemence!
— Oquei! Volte, Flygon. 
— 1,2,3 ! Vamos, pule! — as duas recrutas pularam do prédio para cair no gigante dragão de Clarisse, que ordenou para que o Pokémon voasse para longe.  Da janela, ainda dava para ver a Policial Jenny desesperada, apitando sem parar. Outros moradores também observavam as duas fugitivas.
— Essa foi por pouco! — May reparou.
— Pode crer... só quero saber como explicaremos para Maxie que não completamos a missão.
— Bem, nós iremos dar um jeito. 
Foi então que as duas meninas perceberam um movimento estranho na baía da cidade. Uma baleia enorme soltava jatos de água, agitando o mar, enquanto os banhistas corriam de medo, abandonado guardas-sol e toalhas de praia. 
— Ei... pelas informações que tenho, aquela parece ser a Team Aqua! A maior rival de nossa equipe!
— Sim, Clarisse, parece ser ela mesmo. E olhe aquele navio ali. Aquele homem assustado para ser o mesmo professor que nos fugiu! — May também repara, apontando para um barco ancorado. 
— Nós ainda podemos ter alguma chance de pegar as Orbs... e nós faremos isso!

Continua no próximo episódio!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Missão 3. - Uma parceria antes de tudo!

A havaiana aparentou assustada com a pergunta do garoto.
— Deixe-me ver se entendi... você quer que eu perturbe o mundo dos espíritos?
— Por favor, senhorita Phoebe. Foi muito difícil chegar até aqui e e-eu preciso saber se ela está viva.
— Ela quem?
— Eu não quero entrar em detalhes, é uma coisa muito difícil para mim.
— Bem, se você quer que eu faça algo tão inusitado então preciso saber seus motivos, certo?
— O que acontece é que quero tentar contato com minha amiga, para descobrir se ela está morta... você não entenderia, todos acham que sou louco!
— Eu entendo... muitos me acham uma aberração da natureza, mas depois de um tempo fui ganhando prestígio na ilha. Hehe, acho que também é uma longa história. — ela revelou.
— Pois bem, você não conta a sua e eu não conto a minha. O que acha?
— Você é esperto, garoto.
De repente, um alçapão se abre, revelando uma escada que leva até uma escuridão profunda. Phoebe começa a descer os degraus, porém antes de se aventurar nas sombras, olha para o garoto.
— Você não vem?
— O-ok... — ele apressou-se para descer.
Quando chegaram até lá embaixo, uma sala cheia de teias de aranhas, um totem havaiano estava ali, parado, olhando Brendan com uma cara estranha.
Enquanto permaneciam em silêncio, a treinadora pegou uma de suas velas aromáticos e fez uma espécie de círculo com a cera que era derretida pelo fogo. Depois de ter feito todos os preparativos, a mulher fecha os olhos e junta as mãos, reunindo a aura em seu corpo. Uma sombra começa a sair de seu corpo, enquanto vários Shuppet aproximam de si, cada um posicionado em um dos semi-círculos do desenho feito com cera, que toma um cor azul, enquanto Phoebe pronunciava algumas palavras desconhecidas.
— Se ajoelhe perante o totem! — ela sussurrou à Brendan, fazendo o mesmo que lhe ordenou.
— Oquei... 
— Ò senhores do submundo. Venho aqui, como grande serva e adoradora  dos fantasmas, lhes perguntar sobre algo de interesse de um amigo, este que está ao meu lado, Brendan. 
O garoto se assusta e solta um ''oi'', feito um boboca.
— Err...continuando. O Brendan quer saber se uma amiga dele, se eu entendi direito , está morta.
O totem então começa a soltar uma luz azul fosforescente, e começa a falar.
''...eu sei tudo o que passa na cabeça desse garoto, Phoebe. Foi uma tolice nos invocarmos para algo tão ridículo, mas para acabar com tudo isso, digo que não. Sua amiga não está morta''.
Era tudo o que ele precisava saber.

Cidade de Littleroot.

Já na pequena cidade de Littleroot, Wally, um garoto que pode escolher qualquer um dos iniciais de sua região, de presente do Professor Birch, caminha até o laboratório novamente. Dessa vez, ele tem certeza de qual Pokémon escolher. 
— Acho que vai ser bem legal ter um Pokémon! — ele diz para si mesmo, enquanto caminha em direção à entrada do local. 
Depois de  ter chegado, ele toca a campainha, esperando alguém abrir a porta. Depois de um tempo sem resposta, ele resolve chamar o homem.
— Professor Birch! — ele chama. — É, parece que ele não está.
Wally então desistiu de tentar pegar seu Pokémon, foi então que ele resolveu ir até um campo de flores muito bonito que se localiza ali perto da sua cidade. Ele gostava de ir lá, ver os Pokémon selvagens e sentir o aroma das flores.
Depois de ter caminhado um pouco até o jardim, ele finalmente chegou onde queria. Porém se surpreendeu com a cena que por lá se passava : o professor Birch sendo cercado por um bando de Poochyena! 
— Professor! — o menino gritou de longe, desesperado.
— Wally, por favor, chame alguém para me salvar desses Pokémon selvagens! 
O garoto ficou sem saber o que fazer, foi então que aproximou-se mais de Birch. Porém as hienas pareciam não ter gostado muito, rosnando para si e o fazendo juntar-se ao homem.
~Raawwwwr.... 
— E agora, o que iremos fazer?! — Wally perguntou.
O desespero dos dois acabou quando um Pokémon semelhante à uma criança pulou por cima deles. 
~Raaaaaaaalts!~
Quando pisou no chão, o monstrinho emitiu uma aura azul vinda do seu corpo, que envolveu Birch e Wally. De repente, de uma hora para outra, os dois estavam no laboratório do cientista.
— Mas o quê que foi isso?!?! — o garoto perguntou, sem entender nada do que estava acontecendo.
— Pelo que parece, esse Ralts nos teletransportou para cá ! Ele nos salvou! 
Enquanto os dois conversavam, o Pokémon desmaiou, preocupando-os. 
— Rápido, temos que ajudá-lo! — Wally se desesperou.

Enquanto isso, no quartel general da Team Magma...

— Então, senhorita May... tudo preparado?
— Sim, líder Maxie. As coordenadas já estão todas registradas no notebook...
— Pois bem , como deve saber, você terá de ir até a cidade de Mauville. Temos informações de que o Professor Cypress está lá, vá logo antes que a Team Aqua chegue antes de nós.
— Tudo bem, eu já vou! 
— Ah, espere. Você terá a companhia de nossa mais nova recruta, o nome dela é Clarisse. 
— Eu não preciso de ajuda!
— Quer ir pro orfanato? — ele ameaçou.
— Arghh.... 
May viu que não teria jeito, então esperou que a tal recruta chegasse. Por fim, uma garota de cabelos negro e pele parda apareceu.
— Olá, muito prazer!
— Oi...prazer também. Me chamo May. — ela retribui a apresentação. 
— Muito bem, agora que já conheceram, irão embarcar no nosso helicóptero até chegarem em Mauville. Tomem estes dois paraquedas, vocês teram que pular dele para não levantarem suspeitas.
— Eu tenho meu Flygon Thanos, não preciso de helicópteros.
— Porém como Clarisse é um treinadora novata, penso que não tenha Pokémon muitos fortes e-- — o homem foi interrompido por o rugido de um dragão gigante, que a garota tinha lançado da Pokéball.
~Rawwwwwr! — o monstro deixa todos ali de boca aberta.
— Será que esse Pokémon serve ? — ela ironiza, enquanto May dava sorria.
— Errr...claro. Eu acho... — Maxie aprova, ainda envergonhado e surpreso. — Bem, se é assim, as duas podem ir voando em seus Pokémon. Apenas peguem as orbs!
— Sim, senhor! — Clarisse diz, empurrando sua companheira com o cotovelo para que também respondesse, percebendo que o líder estava ficando irado.
— Sim, senhor. 
Pelo que parece, as duas iriam se dar bem. Será que conseguiriam completar a missão? Será que May conseguirá descobrir seu passado, ou seja, será que Maxie cumprirá sua palavra e lhe contará sobre ele? Enfim, essas perguntas poderão ser respondidas no futuro. As duas apenas partiram em seus Pokémon voadores, rumo à cidade de Mauville.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Missão 2. - Dando as Ordens!

Em uma cidadezinha no interior de Hoenn, um garoto aparentemente assustado e envergonhado, com cabelo verde e roupas simples, entra no laboratório de um cientista.
— Senhor Birch, gostaria de falar comigo?
— Oh, Wally, eu estava mesmo te esperando! — ele diz, afastando-se de um experimento que fazia.
— Sim, senhor. Minha mãe me contou que esperava-me no laboratório.
— Aham. Estou aqui para mostrar uma surpresa para você!
— U-uma surpresa?
— Sim, sim, hehe! — o homem gordo e vestido à praiana se dirige até uma de suas prateleiras e pega uma maleta com três Pokéball. — Aqui estão três Pokémon iniciais da região. Você diz que sempre quis ter um, e, já que está fazendo 11 anos, pode escolher algum desses.
O homem atira as esferas no ar, delas saindo três monstrinhos bastante diferentes entre si.
— Treecko, Torchic e Mudkip. Respectivamente, tipos grama, fogo e água. E aí, já sabe qual escolher ?!
— E-eu...eu não sei direito... — ele tinha sido pego de surpresa. Conhecia os três Pokémon, porém não sabia que o professor ia lhe fazer escolher um deles logo hoje. Era muita pressão. — Senhor Birch, eu acho que não vou querer nenhum.
— Nenhum ??!! — perguntou, assustado. Os Pokémon também pareciam exitados.
— Eu gosto muito dos três, mas acho que não estou pronto para ter um deles. Não sou bom com Pokémon, e acho que outras crianças que irão realmente partir em jornada poderão aproveitar melhor um deles.
— Oh, então tudo bem. Bem, vamos fazer assim, eu lhe deixo pensar mais e, quando estiver preparado, você poderá vir aqui. Esses três monstrinhos estarão lhe esperando por um tempo, mas apresse-se , ou alguém irá pegá-los antes.
— Se o senhor acha que isso é certo, então vou pensar com carinho.

Quartel general da Equipe Magma

Enquanto isso, na base secreta da misteriosa equipe que tinha feitos negócios com May, a jovem conversava com um homem de aparência impetuosa e intelectual. Atrás de si, Courtney e mais outro integrante da organização o guardavam, numa sala cheia de outros homens e mulheres vestidos com os trajes típicos.
— Então, senhorita May...gostaria de saber o que podemos lhe oferecer em troca de ser nossa agente, certo?
— Sim, quero saber o que a tal Courtney quis dizer quando falou sobre minha memória.
— Bem, acho que você deve conviver com tal colapso em sua mente, certo? Não venha querer me enganar dizendo que pode se lembrar de toda sua vida.
— Humpf, não dizem que, quando crescemos, esquecemos nossa infância?
— Sim, mas normalmente esquecemos apenas detalhes ou pequenas partes dessa fase.
— Argh, e se eu não me lembrar mesmo do que aconteceu em minha vida? O que você pode fazer para mudar isso? Me responda, coroa! — a garota se altera, tendo que alguns recrutas a segurarem.
— Acalme-se. Eu sei muito bem de como você foi parar naquela floresta, May. Ou melhor dizendo...Rubi. 
— Do quê você me chamou?! Meu nome não é esse!  — ela se descontrola mais ainda.
— Ah, é sim. Você deve se lembrar apenas que acordou, em um dia qualquer, em uma floresta no interior de Hoenn, longe de tudo, mas eu sei de tudo, simplesmente tudo, que aconteceu na sua vida antes desse fato! Eu sei tudo da sua memória perdida!
— Você deve ter me espionado esse tempo todo, e está querendo me enganar dizendo que sabe da minha vida antes de bater com a cabeça!
— Ahá, então você admite que sofreu um acidente e não lembra de nada, certo?
May  se sentiu enganada.
— Você...sabe de tudo mesmo? Como posso confiar em você?
— Vou lhe mostrar uma fita. — diz ele, estalando os dedos.
Um dos homens vestidos de vermelho liga a televisão e o vídeo de uma garotinha brincando com um Mudkip é mostrado. May logo reconhece que a menina tinha as mesmas características que ela, porém estava vestida com roupas finas e caras. Um adulto então aparece na tela, ele vai brincar com a garotinha, que parecia ser sua filha.
'' Minha pequena Rubi! '' — o homem da fita fala, dando um abraço na criança.
— Chega! Tirem isso! — May diz, enxugando as lágrimas com as mãos.
— E agora, o que acha? — pergunta o chefe.
— Que provas eu vou ter de que você não irá me enganar? Que, se eu fizer essa missão, irei realmente saber de tudo o que não me lembro?
— Bem, de qualquer forma, iremos lhe entregar para a polícia se não contribuir e você será levada para um orfanato, até ficar maior de idade. Mas tenha minha promessa de que, se nos ajudar a pegar o que queremos, terá tudo esclarecido.
— Seu bandido! — ela diz, cuspindo na cara dele. — Você está me obrigando a fazer isso, eu não tenho escolhas!
Ele limpa o rosto.
— Bem, não tem mesmo. Ou aceita, ou irá viver como uma abandonada.
— Argh...e-eu...eu aceito. — disse por fim, fazendo o vilão soltar um sorriso maléfico.

Enquanto isso, em uma ilha em Hoenn, um garoto acabara de chegar em um navio. Ele pela floresta até chegar a uma ponte que dava numa espécie de templo, rodeado por um lago. O lugar era assustador, vozes pareciam ser ouvidas quando se pisava por lá. Tudo era muito mórbido e sem vida, enquanto no resto da ilha fazia sol, ali sempre era muito escuro.

— Hum...então é aqui onde ela mora. — diz o menino. 
Uma chama roxa surge de repente em sua frente. As labaredas acendem os lampiões que rodeavam o templo, fazendo o lugar clarear um pouco. Um vento forte e frio passa por ali, abrindo as portas.
— Oh, por isso que a moradora daqui é uma treinadora do tipo fantasma. Esse lugar é extremamente assustador e bizarro, mas terei que tomar coragem para entrar lá. — diz para si mesmo, adentrado o dojô. 
Por dentro, tudo era mais mórbido e escuro ainda, até que algumas lâmpadas se acedem, mostrando uma mulher vestida com trajes havaianos no centro da sala.
— Olá, visitante! Estava lhe esperando, hehe. — anima-se.
— Muito prazer, meu nome é Brendan e eu venho da cidade de Littleroot somente para falar com você. Você é muito conhecia por todo o continente, sabia?
— Haha, sim, eu sei disso. Bem, acho que sabe que me chamo Phoebe. Sou treinador de Pokémon fantasmas!
— Sim, já dá para perceber por sua residência. Tudo é muito assustador!
— Bem, os fantasmas gostam da escuridão ,mas são bem educados quando alguém vem até aqui! Você tem de ser muito corajoso para vir até as profundezas dessa ilha apenas para falar comigo. Na maioria das vezes, querem mesmo é me desafiar em batalhas.
— Eu não sou treinador Pokémon, por isso venho aqui com outros interesses.
— Conte-me.
— Tudo aconteceu há muito tempo, e é uma longa história. Irei lhe contar em detalhes, mas primeiramente preciso saber de uma coisa. 
— Estou ouvindo!
— Você...pode ter contato com alguém que já morreu? — ele pergunta, espantando a mulher.
— Oh...



Nota : Espero que tenham gostado!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Missão 1. - Em busca das Orbs!

Em uma ilha afastada de tudo e de todos no continente litorâneo de Hoenn, um homem mexe num microscópio, analisando algumas partículas. Até que ouve barulho de vários helicópteros, que abriam espaço no céu azul escuro, enquanto a água do denso mar sob os pássaros de ferro se agitava.
— Devem ser eles...já estavam demorando demais para chegar. — o homem se apressa para ir até uma prateleira e pegar uma Pokéball e uma caixinha com duas esferas, uma azul e outra vermelha. — Terei que usar você agora, amigo Pokémon. Vamos lá...
Quando saiu até fora, para sua surpresa, vários homens e mulheres vestidos com roupas de pirata e também com excêntricos trajes vermelhos estavam acompanhados de vários Pokémon. 
Porém toda aquela gente não percebeu o homem ali, já que os dois grupos se reuniram um de cada lado de uma barreira invisível, se confrontando com olhares, enquanto os Mightyena da equipe vermelha rosnavam para os Sealeo da equipe de azul.
— Pelo que parece os peixes também vieram em busca das Orbs, certamente. — zombou um dos homens do lado do fogo. 
— Hahaha, os tatus chegaram à ilha. Escutem aqui, é melhor vocês cavarem seus buracos e se enfiarem lá, não queremos apagar vosso fogo. 
— Então acha que pode nos derrotar? Iremos lhe mostrar quem terá de se esconder.
— Ótimo, se é isso que querem...é isso que vão ter!! —uma mulher vestida de pirata se posicionou um passo à frente, enquanto todos seus semelhantes ficavam atrás de si. Os Sealeo grunhiam, enquanto os Mightyena latiam.
~Sealeo! ~Rawwwrrrrrr!
— Ótimo, recrutas, ordenem para seus Sealeo usarem Aurora Beam, agora! 
Os homens obedecem a ordem da pirata e todas as focas começam a soltar uma rajada de luzes contra as ferozes hienas.
Enquanto isso, o líder da equipe cor-de-lava ordena para seus homens mandarem seus Pokémon atacarem com Hyper Beam, uma rajada de poder igualmente poderosa às das focas. Os ataques dos vários Pokémon colidem e uma onda de fumaça se espalha pelo local. Quando a poeira dispersa, todos reparem que um senhor de cartola e bengala voava num grande dragão verde.
— Ei, bando de marginais! Já pararam de brigar?! Hahaha, acho que suas missões foram um fracasso, não é mesmo?
— Argh, nós esquecemos do velhote! — uma das mulheres de traje vermelho percebeu. — Volte aqui, sua carcaça ambulante! Nos dê as esferas, agora mesmo!
— Ah, então querem aquilo, certo? Bem, talvez elas estejam no meu laboratório. Façam bom proveito delas. 
Enquanto os recrutas de ambas as equipes iam, apressadamente, até o laboratório do professor, onde remexiam nas prateleiras, gavetas e tudo mais, os líderes permaneceram na praia para lutarem com o homem. 
— Você não irá fugir. Sealeo, ice bem, agora!
— Mightyena, ataque o Salamence com shadow ball!
Uma poderosa rajada de gelo e uma potente esfera de energia negra foram lançadas em direção ao dragão, que foi ordenado pelo seu dono à usar Hyper Beam, um ataque muito mais poderoso que os dos oponentes e que parou os dois ataques adversários.
— Muito bem, amigo. Agora tenho que ir, aproveitem bem as Orbs...haha! — disse, partindo enquanto os dois líderes iam socorrer seus dois Pokémon feridos.
Já  dentro do laboratório, a situação era diferente. Tudo estava bagunçado e o resto das equipes foi até lá para ajudar nas buscas.
— Não é possível, essas coisas não devem estar aqui! — disse um homem da equipe de vermelho, que teve seu raciocínio interrompido por alguns apitos que todos passaram a escutar quando ficaram em silêncio.

3. 2. 1.
O local todo foi em chamas, a explosão atingiu até mesmo o mar. A bomba tinha sido plantada em um local estratégico, porém agora aquele cientista corria perigo, muito perigo.

Enquanto isso, em um praia de uma cidade, com um belo mar de água muito limpa, uma garota usava espécies de antenas na cabeça e um óculos cobrindo os olhos.

— Será que não tem nada escondido nessa droga de areia? Argh, preciso achar aquele Lucky Egg...parecem que esses treinadoes de hoje em dia não podem esperar para seus Pokémon evoluírem, tem de ir logo vencendo tudo e todos. Meu Flygon daria umas boas palmadas neles e-- — as antenas começaram a piscar e apitar e, pelo óculos, que deixavam o campo de visão esverdeado, ela teve a informação de que se tratava de uma  simples Pokéball. — Ah, vai se ferrar! Acho que vou precisar de uma ajudinha pra encontrar algo que preste por aqui. Saia, Thanos!
A garota joga uma esfera para o ar e dela sai uma espécie de dragão verde.
~Gooooooon! — o Pokémon solta um grito e pousa na areia.
— Muito bem, Thanos. Me ajude a encontrar algum item valioso, por que hoje o dia não está fácil para os negócios. Bata suas asas, faça vento para dispersar a areia!  
~Fly! —o Pokémon obedece e começa a bater suas asas sem parar, fazendo formar uma tempestade de areia que assusta os banhistas que descansavam ali. Todos começaram a correr, até que a menina avistou um ovo, o item que ela procurava.
— Ótimo! Muito obrigado, me ajudou muito. Retiro o que disse, hoje é o meu dia de sorte *-* Vão me pagar uma fortuna por isso. Huhuhu! —e comemorou, dançando alegremente, acompanha do dragão. 
Tudo estava muito bem, até que a garota avistou uma guarda aproximando-se dela.
— Ih, ferrou! Vamos ter que fugir, Thanos! — ela monta nas costas de Flygon e ordena para que o Pokémon voasse, enquanto a policia não chegava até onde estava.
— Ei, parada aí! 
— Ei, mocinha, parada aí!
— Tchau, tchau, Jenny de meia-tigela ,hehehe! — zombou de longe, acenando.
— Você que pediu. Saia, Staravia!
~ Staraaaviiiia! — a mulher joga uma pokéball ao ar, dela sai um pássaro com aparência majestosa e intimidadora. 
— Ah, então ela quer lutar, certo? Eu não fujo de uma luta, hehe. — a fugitiva manda Flygon parar e espera a policial dar alguma ordem para seu pássaro, enquanto a garota segura uma Pokéball na mão. 
— Staravia, ataque essa infratora com Wing Attack!
O Pokémon parte em alta velocidade em direção de Flygon, sua dona então se prepara para atirar uma Pokéball, porém antes, falava algumas coisas para o objeto.
— Ok, ChouChou, eu vou te libertar rapidamente para nos salvar daquele Staravia. Quando eu te lançar, ataque rapidamente com um choque do trovão, enquanto fica no ar, e depois Thanos irá lhe pegar rapidamente, evitando sua queda. Eu sei que você está  ouvindo isso, então saia!
Ela lança a Pokéball, enquanto Staravia está cada vez mais próximo. Rapidamente, uma espécie de peixe elétrico ataca a ave com Thunderbolt e começa a cair do ar.
Staravia é atingido e despenca, ferido, já que tem fraqueza de ataques elétricos. A Policial corre para pegá-lo, enquanto a menina voa rapidamente com Flygon por baixo do peixe elétrico, que cai no seu colo. 
— Muito bem, ChouChou!
~Chin, Chinchou! — o Pokémon da espécie Chinchou estava animado, enquanto recebia carinho da dona. Flygon voava até o esconderijo de sua dona, que ficava numa floresta pelas bandas de Petalburg City. Lá, ela morava, porém não pense em um lugar precário. A mocinha tinha tudo que queria, mas às vezes era meio solitário morar sozinha. 
O lugar era cheio de bichos de pelúcia, tinha um tapete rosa e também uma mesinha com notebook, além de um cartaz na parede com um nome, ''May''. Sim, era esse seu nome e sim, era apenas isso que ela queria. Chegando lá, recuperou Thanos e ChouChou lhes dando berries, enquanto esperava alguém, com o Lucky Egg em mãos. Já estava cansada de esperar, até que alguém bateu na sua porta, que na verdade era uma parte do tronco de uma árvore gigante, que era onde morava.
— Já estou indo! — e foi correndo abrir a porta.
— May é seu nome, certo? Me chamo Courtney...me mandaram aqui para receber a encomenda que fizemos.
— Você tá com a grana?
— Claro que sim, pirralha. Vamos logo, cadê a droga do ovo?!
— Hey, primeiramente é melhor não me xingar. Acho bom respeitar a mestra dos itens. Ah, e vocês deviam saber que para receber o item, primeiro terão que por o din din na minha mão.
— Você é bem espertar, não é mesmo?
— Claro que sim, queridinha. Como acha que ganhei minha fama?
— Humpf...aqui está o dinheiro. — a mulher diz, tirando algumas cédulas do bolso e entregando a May, que também entrega o Lucky Egg como o combinado.
— Foi bom fazer negócios com você. — a garota já ia fechando a porta na cara de Courtney, que segurou o pedaço de tronco nas mãos, impedindo de May fechar.
— Antes de ir embora, preciso avisar que você terá que vir comigo.
— Ah, é mesmo? E quem vai me obrigar?
— Eu estou dizendo e obrigando. Precisamos de você para uma missão...
— E qual seria?
— A de conseguir o Red Orb, um objeto muito precioso para a equipe que trabalho.
— Hum...nunca ouvi falar desse item, mas vamos supor que eu aceite essa missão. O que eu ganharia em troca?
— Algo que você adoraria ter de volta... — aquilo deixou May curiosa. Ela queria saber do que aquela mulher estava falando. —...sua memória.


Missão 1 finalizada, agente. Deseja prosseguir?

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