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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Missão 2. - Dando as Ordens!

Em uma cidadezinha no interior de Hoenn, um garoto aparentemente assustado e envergonhado, com cabelo verde e roupas simples, entra no laboratório de um cientista.
— Senhor Birch, gostaria de falar comigo?
— Oh, Wally, eu estava mesmo te esperando! — ele diz, afastando-se de um experimento que fazia.
— Sim, senhor. Minha mãe me contou que esperava-me no laboratório.
— Aham. Estou aqui para mostrar uma surpresa para você!
— U-uma surpresa?
— Sim, sim, hehe! — o homem gordo e vestido à praiana se dirige até uma de suas prateleiras e pega uma maleta com três Pokéball. — Aqui estão três Pokémon iniciais da região. Você diz que sempre quis ter um, e, já que está fazendo 11 anos, pode escolher algum desses.
O homem atira as esferas no ar, delas saindo três monstrinhos bastante diferentes entre si.
— Treecko, Torchic e Mudkip. Respectivamente, tipos grama, fogo e água. E aí, já sabe qual escolher ?!
— E-eu...eu não sei direito... — ele tinha sido pego de surpresa. Conhecia os três Pokémon, porém não sabia que o professor ia lhe fazer escolher um deles logo hoje. Era muita pressão. — Senhor Birch, eu acho que não vou querer nenhum.
— Nenhum ??!! — perguntou, assustado. Os Pokémon também pareciam exitados.
— Eu gosto muito dos três, mas acho que não estou pronto para ter um deles. Não sou bom com Pokémon, e acho que outras crianças que irão realmente partir em jornada poderão aproveitar melhor um deles.
— Oh, então tudo bem. Bem, vamos fazer assim, eu lhe deixo pensar mais e, quando estiver preparado, você poderá vir aqui. Esses três monstrinhos estarão lhe esperando por um tempo, mas apresse-se , ou alguém irá pegá-los antes.
— Se o senhor acha que isso é certo, então vou pensar com carinho.

Quartel general da Equipe Magma

Enquanto isso, na base secreta da misteriosa equipe que tinha feitos negócios com May, a jovem conversava com um homem de aparência impetuosa e intelectual. Atrás de si, Courtney e mais outro integrante da organização o guardavam, numa sala cheia de outros homens e mulheres vestidos com os trajes típicos.
— Então, senhorita May...gostaria de saber o que podemos lhe oferecer em troca de ser nossa agente, certo?
— Sim, quero saber o que a tal Courtney quis dizer quando falou sobre minha memória.
— Bem, acho que você deve conviver com tal colapso em sua mente, certo? Não venha querer me enganar dizendo que pode se lembrar de toda sua vida.
— Humpf, não dizem que, quando crescemos, esquecemos nossa infância?
— Sim, mas normalmente esquecemos apenas detalhes ou pequenas partes dessa fase.
— Argh, e se eu não me lembrar mesmo do que aconteceu em minha vida? O que você pode fazer para mudar isso? Me responda, coroa! — a garota se altera, tendo que alguns recrutas a segurarem.
— Acalme-se. Eu sei muito bem de como você foi parar naquela floresta, May. Ou melhor dizendo...Rubi. 
— Do quê você me chamou?! Meu nome não é esse!  — ela se descontrola mais ainda.
— Ah, é sim. Você deve se lembrar apenas que acordou, em um dia qualquer, em uma floresta no interior de Hoenn, longe de tudo, mas eu sei de tudo, simplesmente tudo, que aconteceu na sua vida antes desse fato! Eu sei tudo da sua memória perdida!
— Você deve ter me espionado esse tempo todo, e está querendo me enganar dizendo que sabe da minha vida antes de bater com a cabeça!
— Ahá, então você admite que sofreu um acidente e não lembra de nada, certo?
May  se sentiu enganada.
— Você...sabe de tudo mesmo? Como posso confiar em você?
— Vou lhe mostrar uma fita. — diz ele, estalando os dedos.
Um dos homens vestidos de vermelho liga a televisão e o vídeo de uma garotinha brincando com um Mudkip é mostrado. May logo reconhece que a menina tinha as mesmas características que ela, porém estava vestida com roupas finas e caras. Um adulto então aparece na tela, ele vai brincar com a garotinha, que parecia ser sua filha.
'' Minha pequena Rubi! '' — o homem da fita fala, dando um abraço na criança.
— Chega! Tirem isso! — May diz, enxugando as lágrimas com as mãos.
— E agora, o que acha? — pergunta o chefe.
— Que provas eu vou ter de que você não irá me enganar? Que, se eu fizer essa missão, irei realmente saber de tudo o que não me lembro?
— Bem, de qualquer forma, iremos lhe entregar para a polícia se não contribuir e você será levada para um orfanato, até ficar maior de idade. Mas tenha minha promessa de que, se nos ajudar a pegar o que queremos, terá tudo esclarecido.
— Seu bandido! — ela diz, cuspindo na cara dele. — Você está me obrigando a fazer isso, eu não tenho escolhas!
Ele limpa o rosto.
— Bem, não tem mesmo. Ou aceita, ou irá viver como uma abandonada.
— Argh...e-eu...eu aceito. — disse por fim, fazendo o vilão soltar um sorriso maléfico.

Enquanto isso, em uma ilha em Hoenn, um garoto acabara de chegar em um navio. Ele pela floresta até chegar a uma ponte que dava numa espécie de templo, rodeado por um lago. O lugar era assustador, vozes pareciam ser ouvidas quando se pisava por lá. Tudo era muito mórbido e sem vida, enquanto no resto da ilha fazia sol, ali sempre era muito escuro.

— Hum...então é aqui onde ela mora. — diz o menino. 
Uma chama roxa surge de repente em sua frente. As labaredas acendem os lampiões que rodeavam o templo, fazendo o lugar clarear um pouco. Um vento forte e frio passa por ali, abrindo as portas.
— Oh, por isso que a moradora daqui é uma treinadora do tipo fantasma. Esse lugar é extremamente assustador e bizarro, mas terei que tomar coragem para entrar lá. — diz para si mesmo, adentrado o dojô. 
Por dentro, tudo era mais mórbido e escuro ainda, até que algumas lâmpadas se acedem, mostrando uma mulher vestida com trajes havaianos no centro da sala.
— Olá, visitante! Estava lhe esperando, hehe. — anima-se.
— Muito prazer, meu nome é Brendan e eu venho da cidade de Littleroot somente para falar com você. Você é muito conhecia por todo o continente, sabia?
— Haha, sim, eu sei disso. Bem, acho que sabe que me chamo Phoebe. Sou treinador de Pokémon fantasmas!
— Sim, já dá para perceber por sua residência. Tudo é muito assustador!
— Bem, os fantasmas gostam da escuridão ,mas são bem educados quando alguém vem até aqui! Você tem de ser muito corajoso para vir até as profundezas dessa ilha apenas para falar comigo. Na maioria das vezes, querem mesmo é me desafiar em batalhas.
— Eu não sou treinador Pokémon, por isso venho aqui com outros interesses.
— Conte-me.
— Tudo aconteceu há muito tempo, e é uma longa história. Irei lhe contar em detalhes, mas primeiramente preciso saber de uma coisa. 
— Estou ouvindo!
— Você...pode ter contato com alguém que já morreu? — ele pergunta, espantando a mulher.
— Oh...



Nota : Espero que tenham gostado!

5 comentários:

  1. Capítulo bem misterioso, começando pelo Wall-e (erro proposital) não querendo o Torchic (ou os outros dois) porque não se acha preparado, quero ver como ele vai lidar com isto.
    O segundo mistério continua sendo o passado de May/Rubi, parece que ela era bem rica e tinha um Mudkip, que bom que ela o esqueceu...quer dizer... que pena que ela perdeu a memória 0=)
    E no final Brendan e Phoebe mãe de sangue que fala com mortos, com quem é que Brendan quer falar? Esse cap abriu minha curiosidade, continua ^^

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  2. PHOEBE MACUMBEIRA!!!! E o que o menino fez com ela para ela falar "Oh..."? (Aquela carinha) Adorei o capitulo, foi totalmente perfeito! Com o Wally no inicio não sabendo que inicial escolher, a May/Rubi aceitando a proposta do Maxie... Não tenho palavras pra descrever essa perfeição que li. Continue, está MUITO bom!!

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  3. Isso me lembra a série Houdini, o cara queria falar com a mãe então procura uma médium e... ops, já fugi do assunto ^^

    Capítulo muito bom também ^^, mais um pouco da história de May/Rubi. Colocar a "narração" deslocada foi uma boa jogada. Gostei bastante, espero o próximo ^^

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  4. Ótimo capítulo, ansioso para saber sobre o passado da May/Rubi. Acho que o Brendan tinha algum tipo de relação com ela :v
    Continua ^^

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  5. Cara, me desculpe! Não vi seu e-mail! Agora que eu fui ver! Se ainda estiver interessado, deixe um comment lá no MPT.

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